Última Chance: Capítulo 5. Eu queria me encontrar muito com ele, e então o telefonei. Durante muito tempo conversamos e acabei conseguindo descobrir onde ele morava. No fim de semana, convenci o Lucas para viajarmos para a região e acabamos por uma obra do destino indo parar na cidade em que ele morava. Ao chegarmos eu procurei o endereço e acabamos por encontrar, eu o liguei e disse que estaria na porta de sua casa. Ele então saiu e quando me abraçou, senti a mesma força do que quando senti a primeira vez que me encontrei com o anjo que salvou a minha vida, e comecei a perceber semelhanças demais, que me faziam ver que aquele anjo mortal, seria o ser celestial que salvara a mim e ao meu filho. Entramos na casa dele, e ele pegou meu filho no colo, durante muito tempo ele ficou com o bebê que não se quer chorou, brincou com ele, e me emocionou bastante. Depois disso ele disse que estava feliz em me ter ali, e que havia sonhado muito com este momento. Eu sai de perto do Lucas e fui com ele para a área do quintal da casa, lá paramos diante a piscina e começamos a conversar. Compreendi muitas coisas sobre a vida dele, e acabei por descobrir que estávamos muito mais ligados que poderíamos imaginar, afinal ele seria um anjo de verdade, o meu anjo na realidade. O almoço chegou e ele me convidou para almoçar com ele, mesmo com ciúmes e não gostando de estar ali, o Lucas concordou em ficar mais um pouco, fomos muito bem servidos e atendidos pelos funcionários da casa que ele tratava como pessoas da família. Tudo estava muito perfeito e assim passamos um dia agradável e feliz, ao término deste fomos embora mas antes de irmos, ele me fez prometer que eu voltaria mais vezes, e me presenteou com algo que disse para que eu abrisse apenas quando chegasse em casa. Embora muito curiosa acabei acatando o pedido dele, e fui embora. Ao chegar em casa não aguentando de curiosidade enquanto o Lucas se banhava, eu acabei abrindo o presente. Me deparei com uma fotografia minha que estava linda dentro de um porta-retrato e até parecia que ele sabia que íamos nos conhecer naquele dia. Junto com a foto havia uma pedra dentro de um pequeno vidro, que continha também uma água mas que era azul. No vidro estava escrito cura ocular, e eu nem imaginaria o que poderia ser aquilo. De repente um instinto bateu em mim, e eu peguei o liquido e passei sobre os olhos do meu filho, o Gui dormiu e no dia seguinte ele ao abrir os olhos para mim, sorriu ao ver meu olhar pela primeira vez. Inexplicavelmente aquele anjo mortal não havia só curado minha perca de massa encefálica mas também havia dado ao meu filho a oportunidade que ele nunca teve na vida, a oportunidade de ver o nascer do sol. O Lucas não conseguiu acreditar naquilo e ao fim daquele dia, estávamos nós na casa do anjo outra vez.